segunda-feira, 12 de abril de 2010

Noites Insones


Fecho os olhos e cai morto o mundo inteiro
Em minhas noites insones o silêncio é companheiro
Silêncio profundo e externo, obviamente
Há sempre barulho em minha mente

Questiono nessas horas minha sanidade
Confundo tudo com liberdade
Encontro tanta lucidez em mim
Quanto vejo anjos e querubins

Fecho os olhos e cai morto o mundo inteiro
Esqueço meu nome verdadeiro
Na noite escura e assustadora
Me assusta a minha mente perturbadora

Abriria meus olhos pra ver o mundo renascer
Mas os olhos já estão abertos sem que eu possa ver
O mundo está vivo sem que eu tenha noção
Morta mesmo está minha razão

Inspirado na poesia “Mad Girl's Love Song” de Sylvia Plath