Braços que amparam sem condenações
Seres imperfeitos dispostos a rir sem motivo
Caminhando rumo ao caos
Desorganizando as estruturas inúteis
Esculachando falsos conceitos
Buscando apenas um sentido pra que tudo faça sentido
Para que a luta tenha uma razão
Seres imperfeitos que cultuam a imperfeição
Que acreditam na liberdade do ser
E que ser esta muito além do que compreendemos
A linha tênue que divide o possível do ideal
Que atormenta tantas mentes jovens
Tirando o sono, o sossego.
Tirando da zona de conforto
Virando do avesso nossos sonhos infantis
Fazendo encarar a realidade quase sempre dura
Quase sempre amarga e sem sentido
Seres que cantam e bebem como se o mundo fosse festa
E choram como se houvesse chegado ao fim
Que em cada minuto de vida, enxerga uma beleza e uma dor que
estão sempre juntas.
Seres que seguem, mesmo sem saber pra onde.
E que buscam, mesmo sem saber o que.
Sonham sempre e vivem de sonho em sonho
E realizam coisas sem sentido que dão um colorido ao negro
da vida
Passos largos caminham para o incerto
Apressados e belos seres imperfeitos.
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