segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A estrela da vida

A estrela brilha novamente
Me fazendo ver de repente
A profundidade de ser
E a complexidade de viver

A estrela brilha sempre
Sempre ali, constantemente
Mesmo que eu não possa ver
Ela não deixa de ser

Assim como é constante
Ser a cada instante
Sem ter a consciência de ser
Viver por simplesmente viver

Constante e incerta
É a vida que nos cerca
Essa estrela que vejo brilhar
Pode já estar morta

Se não entendo o que é ser
Muito menos viver
Como saberei que estou
Se nem sei se sou?

2 comentários:

  1. Descobri o seu blog por acaso, mas foi uma ótima surpresa. Coincidentemente, essa sua última poesia me lembrou muito um livro do Luigi Pirandello que li pouco tempo atrás, "Um, nenhum e cem mil." Aliás, o tema sobre consciência é bem contemporâneo. Parabéns, gostei!

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  2. Que chique,
    meu blog sendo encontrado por acaso!!!
    adorei!

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Olá,
Obrigado por ler e comentar!
Beijos!