A estrela brilha novamente
Me fazendo ver de repente
A profundidade de ser
E a complexidade de viver
A estrela brilha sempre
Sempre ali, constantemente
Mesmo que eu não possa ver
Ela não deixa de ser
Assim como é constante
Ser a cada instante
Sem ter a consciência de ser
Viver por simplesmente viver
Constante e incerta
É a vida que nos cerca
Essa estrela que vejo brilhar
Pode já estar morta
Se não entendo o que é ser
Muito menos viver
Como saberei que estou
Se nem sei se sou?
Descobri o seu blog por acaso, mas foi uma ótima surpresa. Coincidentemente, essa sua última poesia me lembrou muito um livro do Luigi Pirandello que li pouco tempo atrás, "Um, nenhum e cem mil." Aliás, o tema sobre consciência é bem contemporâneo. Parabéns, gostei!
ResponderExcluirQue chique,
ResponderExcluirmeu blog sendo encontrado por acaso!!!
adorei!